domingo, 23 de agosto de 2015

De volta a Mitande

Como é bom chegar ao destino!
Depois de milhares de kms de avião, esperas eternas em aeroportos, na esperança de voos que afinal não existem [que LAM, na realidade, significa “Later And Maybe”], uma noite passada [contrariada] num hotel de 4 estrelas por conta da companhia aérea, um encontro feliz e um passeio rápido por um bairro da Beira, um chichi em Tete, um desencontro no Aeroporto de Lichinga, uma viagem apoeirentada pelos 200kms que separam a cidade mais próxima de Mitande num chapa que a cada momento parava para verificar o ar no pneu, afirmando não ter suplente …
E aqui estamos. Finalmente Mitande.
E como é bom saber que os pequenitos não me esqueceram.
E falar a língua
E a abraçar aqueles que pensei nunca mais ver.
E ver filhos de casais que me pediram ajuda pois não conseguiam engravidar.
E perceber que, infelizmente, há gente a depender de mim para ter medicamentos de uso crónico [ex. epilepsia]

E como é bom ver que até duas simpáticas osgas me vieram dar as boas vindas ao quarto e percorrem as paredes na busca de mosquitos que devoram de uma só linguada, para me protegerem da malária.




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